sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quero mais viver!

A pessoa que luta pelo que ela quer
tem outro brilho...
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"Nos aviões que vomitavam pára-quedas 
Nas casamatas, casas vivas, caso morras 
E nos delírios meus grilos temer
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento 
Como um passatempo quero mais te ver, 
oh, com aflição"

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"A noite é linda
com você
mais ainda"
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...conversas.que.não.terão.fim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

* Mágica Identificação

"o que de fato te lança?
quem és de cara lavada?
leveza em ter somente você?"


(Magrela: magcrua.blogspot.com)


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é mágico surgir do precipício
olhar pro edifício
identificação

é mágico o processo criativo

a dor, o sono, o mito
cores vêm e vão

é mágico o fluir das energias

a deusa-mãe e filha
apoiada no vulcão

quem sob a mesa

sabe em certeza
que revelação?

processos:

punhos cerrados:
...vem de dentro das mãos...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

TicTacTicTacTicTacTic

O tic de um relógio é o tac de outro,
O tac de um relógio é o tic de outro,
O tic-tac são os dois relógios juntos,
bate coração,
late cachorro,
vamos melodiar na madrugada juntos...


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Searching for...

" new plateaus of effectiveness "

- Revisita - Novos Tempos 2

"Quem sabe é bem a seca que clareia as ideias?", escrevi no reinício deste blog.

Passeie por Brasília e você verá os ipês amarelos mais lindos dos últimos meses, quiçá dos últimos anos.

Na seca atual, essa cor de ipê parecia apagada, não floriram na época de costume, será que foi a chuva de junho que os fez atrasar? Não sei, mas os contemplo feliz agora, em pleno setembro. (estalo) E entendo. Obrigada, Cerrado...

Ponho um sorriso no rosto, saco a câmera e fotografo. Pelo menos no ambiente urbano eles brilham, infelizmente muitas matas ao redor das cidades do DF já foram queimadas desde julho...

Mas agora entendo o atraso dos ipês amarelos. Gracias, Lua Guardiã...

A solidão. O cigarro. O cão.

Se tem uma coisa que compartilhamos na cidade, é a solidão na frente do computador.
Neste momento, tenho um fumante no apê abaixo. Ele suga a fumaça, não se importa com nada, talvez seja o último da noite, talvez seja o consolo para um dia difícil, talvez seja... apenas mais um cigarro e nada.
Hoje eu refletia sobre a importância do cigarro na vida de um fumante. Longe de mim fazer apologia, eu nada fumo, mas fumar me parece a pausa pra pensar. Sabe quando embaixo de um prédio alguém consome aquele cigarro aguardado? Ah, vou descer pra fumar, deve dizer. Penso que esse é um momento de reflexão da pessoa, assim como uma ida ao parque pra ver o pôr-do-sol, respeitadas as belezas intrínsecas de cada momento. Mas o que é o cigarro senão um bocado de substâncias, uma parada na correria, um modo de esperar, um modo de expressar ansiedade, um modo de relaxar? Fora quando lhe pedem fogo, um "picado" ou se aproximam só para conversar, um modo de socialização.
Enquanto isso, o cachorro come um ossinho ao meu lado. Acho que assim ele ficará a noite inteira.