segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"Dimanche", o desmanche: Notícias de um domingo.

...Surreal dormir até tarde...

Minha dor de cabeça foi curada
 com água e rock 'n' roll.

Tenho refletido sobre...
...A diferença na eloquência.

Caras e bocas, como adolescente, no espelho com muito colorido...


-- A vida é graça em coisas assim.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Hoje fui catadora.

Participando do Limpa Brasil, hoje por duas horas e meia catamos lixo nas proximidades de uma superquadra de Brasília.
Muitos transeuntes que descem para trabalhar das paradas de ônibus ou que sobem carregando alimentos recém-comprados, pessoas bebendo à noite e possivelmente moradores de rua deixam elementos no caminho: muuuitos papéis de balinha, muuuuitos copos, muuuuitos canudos, muuuuitas garrafas, algumas latas, sacolas plásticas, sacolas de loja, entre outros itens abandonados. Certamente cada coisa achada dessa contaria uma história... E acaba treinando o olhar para o tanto de lixo "fora do lixo" na paisagem.
Certamente, a proposta do Limpa Brasil fez catadores por um dia e pessoas ao redor de quem catava pensarem sobre o descarte de resíduos. A educação ambiental deve ter voz e muuuuita ação para se fortalecer como agente de mudança do comportamento.

Desfazer malas

Não podem ficar coisas
separadas
em malas ainda não desfeitas...

Elas
definitivamente
quebram o clima do ambiente. Parece que travam tudo!

Organização - paire por aqui!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Santa aula que não deu certo!"


...Fazer o tempo nascer do tempo...



E não ter pressa.



Conversas boas e plenas,

              viagens
lunallena


ipês amareeeeeeelos em agosto...
to...tal...men...te pleeeenos!

EEEEITA MÊS!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Meia-noite na cidade

...Sem vontade de dormir, lembrando o dia, sonhando conversa.

E hoje...
Um registro na frente do carro flagraria
seriema, ipês amarelos
e nuvens tecidas delicadamente
no alto do céu

tal qual fios macios.


sábado, 13 de agosto de 2011

Alagoas



Nada como a praia para dourar a pele do cerrado.

Tão mais úmido, tão mais ou igual de vento.

Restinga restando em alguns pontos... Encontros de rio com mar.
Vales nativos ou plantados de coqueiros...
Vários morros ao norte perdendo vegetação... Até onde isso é natural?

Cana, cana, cana e mais cana. Nos altos planos, cana e mais cana!
O guia disse que 65% do estado é de cana-de-açúcar!
Mas nunca vi o álcool ser tão caro, quase o preço de gasolina daqui.
Lá o que vale mesmo a pena pra quem anda muito é o gás.

Casarões antigos. Hoje muitos no Centro são órgãos de governo.
Aaaaazulejos... Não os tirem!
Casinhas geminadas. Porta e janela, porta e janela, porta e janela, porta e janela... Várias cores.

Os recifes na maré baixa... Bem, aí eles tornam a praia um piscinão, espelho do céu.
Jangadas - um tronco e outro tronco - jangadas rolando rumo ao mar!

Belas praias, ambulantes carismáticos.
Dois cedilhas em uma mesma palavra.

Conchinhas... Quando criança, eu juntava um monte com meu irmão num baldinho com água... Até elas federem! Melhor é tirar a foto e deixá-la na areia mesmo: espiraladas, seguido o ciclo carbonático.

Voltando aos casarões...
Meu sonho era restaurar vários que existem nessas capitais antigas... Eita, memóóóóória!
E o dia de São Francisco de Assis é 4 de outubro, caso você vá pra Foz dele...

sábado, 6 de agosto de 2011

...Novelo.

Engraçado... Semáforo. Travessia. Parei.
No telefone, uma voz.
Ao lado, outra. Opa! Outra! Uau, você por aqui? Só nas coincidências mesmo!
Bomtever. E a família?
Até mais, preciso ir agora.
Início-fim.

Perguntas demais? Que isso... Até parece!
Deve ser só uma forma de ocupar o tempo, ocupar o tempo...
Então, tá.
Bomtever.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quem sabe...

...não tenho já
alguma matur
idade
para escrever/pensar
sem me per
der na fan
tasi
a...

Em tempos remotos...

...havia um blog com este mesmo nome.


Meu quarto era voltado para o oeste, como hoje.
Mas aquele pôr-do-sol... Havia um morro construído para a linha do trem e era por trás desse morro que o sol fabricava a sua brincadeira com nuvens, chuvas... Ou mesmo trocava de lugar com um eclipse lunar às 4 da manhã, fazendo eu e meu irmão acordarmos cedo para ver e registrar.

Em outubro, sempre chovia. Era quando as gotas de primavera realmente tomavam força depois de uma seca braba do cerrado. As janelas da minha casa escorriam o barulho-calmante dos pingos no brejo. Sensação de conforto essa de poder olhar o dia branco lá fora, com um friozinho característico.

E hoje? Agosto. E a chuva de agosto é o vento carregado de poeira. Tranca um pouco a respiração. Pede água. Em lugar de banho de água, é banho de luz intensa. Quem sabe é bem a seca que clareia as ideias!?