...havia um blog com este mesmo nome.
Meu quarto era voltado para o oeste, como hoje.
Mas aquele pôr-do-sol... Havia um morro construído para a linha do trem e era por trás desse morro que o sol fabricava a sua brincadeira com nuvens, chuvas... Ou mesmo trocava de lugar com um eclipse lunar às 4 da manhã, fazendo eu e meu irmão acordarmos cedo para ver e registrar.
Em outubro, sempre chovia. Era quando as gotas de primavera realmente tomavam força depois de uma seca braba do cerrado. As janelas da minha casa escorriam o barulho-calmante dos pingos no brejo. Sensação de conforto essa de poder olhar o dia branco lá fora, com um friozinho característico.
E hoje? Agosto. E a chuva de agosto é o vento carregado de poeira. Tranca um pouco a respiração. Pede água. Em lugar de banho de água, é banho de luz intensa. Quem sabe é bem a seca que clareia as ideias!?
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